A Polícia Federal e a Polícia Militar no Rio Grande do Norte, firmaram neste mês de setembro, um Acordo de Cooperação Técnica e Operacional com vistas à execução de ações integradas destinadas à utilização de cães pertencentes ao acervo da Companhia de Policiamento da PM, nas operações policiais de prevenção e repressão a crimes federais, em especial, tráfico de drogas, perpetrados no Aeroporto Internacional Augusto Severo, na zona portuária da capital Potiguar e em postos de recebimento e triagem da ECT.
O acordo foi firmado justamente porque a PF, no momento, só dispõe de um cão farejador na Delegacia de Mossoró/RN.
A matilha da Companhia de Policiamento com Cães (CPCães) é formada por 24 animais, cinco deles treinados para captar odores. Não há cães com dupla utilização, eles se dividem em atribuições distintas, tipo: guarda e proteção, controle de distúrbio civil em manifestações populares, intervenções em estabelecimentos prisionais, policiamento ordinário, demonstrações recreativas e policiamento em eventos e praças desportivas. São seis labradores, quatro pastores-belgas malinois, quatro pastores-belgas groenendael, cinco rottweilers e cinco pastores-alemães (capas-pretas).
Vale ressaltar que a aptidão natural desses animais para identificar substâncias entorpecentes, explosivos, etc., tem uma explicação científica: o cão tem cerca de 250 milhões de células olfativas a mais do que um ser humano.
As incursões policiais irão ocorrer em dias e horários de grande movimentação de pessoas e circulação de mercadorias ou ainda, com o objetivo específico de checar informações repassadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal.