Os funcionários dos bancos privados decidiram aceitar os 7,5% de aumento concedido pelos banqueiros e retornam quinta-feira (14) ao trabalho. Já os bancos públicos – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste – ainda não acataram o aumento proposto na segunda-feira passada e esperam reajuste de, no mínimo, 11%.
A greve que entra no seu 14º dia atrasa, principalmente, os processos de liberação de contratos do Programa Minha Casa, Minha Vida e os pagamentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Para a coordenadora geral do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte, Marta Turra, a greve continua forte no setor público. "As propostas dos trabalhadores dos bancos federais não foram atendidas em sua totalidade. Vamos deliberar hoje à noite e decidir sobre a continuidade da paralisação."
Nos 14 dias de greve, os maiores prejudicados foram os assalariados e empresários que não puderam sacar seus vencimentos na boca do caixa e efetuar o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço devido à paralisação dos serviços. Além disso, os processos do Programa Minha Casa, Minha Vida estão parados pois os funcionários da Caixa Econômica Federal que trabalham no setor responsável pelo Programa, aderiram à greve. A coordenadora do sindicato acredita que a greve continue por mais dois dias nos bancos públicos.
"Só teremos a resposta definitiva na próxima assembléia que será realizada hoje à noite."
Reportagem de Ricardo Araújo para o jornal Tribuna do Norte.
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